domingo, dezembro 28, 2008

Cantinho de Natal da Arquitecta

Porque esta época é importante, a Arquitecta decidiu escrever uma edição especial Natal do cantinho da Arquitecta :

“Um ‘Canto’ de Natal”

Porque o Planeta Terra está encoberto por uma atmosfera carregadinha de espírito natalício, há que vir a Arquitecta estragar o esquema todo com bocas sarcásticas desnecessárias (se fossem necessárias eu seria paga pelo que estou a fazer).
Nada como o Natal para passar tempo com a família (sim, porque os restantes 364 dias do ano não chegam). Mas ainda melhor do que o ambiente fofo familiar, nada como uma boa caçada às rabanadas.
Quem é que a meio da noite (digamos, lá para as 2h da manhã) nunca foi pescar rabanadas à sala de jantar, quando já está toda a gente a dormir?
O Pai Natal.
Porque ele não existe (eu, ao contrário de maioria das crianças até fiquei feliz quando descobri que o Pai Natal não existia. O sacana nunca me dava as prendas todas).
Agora a sério.
Ontem fui caçar rabanadas, e mal abri a porta da sala com um prato e garfo na mão, começei a ouvir gritinhos abafados (de pânico, claro), vindo do prato das rabanadas. Acho que elas já me conheçem.
Ao fim e ao cabo isto da caça às Rabanadas já é hábito meu de há três anos atrás, quando descobri que afinal não detestava rabanadas, muito pelo contrário, que até as adorava (quando, finalmente, me arrisquei a prová-las).
Bem, e agora mesmo a sério, elas começaram a fugir em todas as direcções.
Acreditem. Teoricamente falando, eu vi isto mesmo a aconteçer.
Começaram a fugir tresloucadamente em todas as direcções e sentidos possíveis até que eu me passei. Não porque estava a morrer de fome (quem é que come rabanadas porque está com fome? É TUDO GULA, ADMITAM!), mas porque elas estavam a manchar a carpete da sala e depois na manhã seguinte quem ia levar na cabeça era eu.

“Olhem, não levem a mal, mas importam-se de não pisar a carpete?? A minha mãe mata-me..” – Tentei convencê-las.
“Olha m’esta aqui a fingir que só se importa com o tapete.” – Disse uma das rabanadas insolentemente - ‘Tá é a ver se nos isola num canto e nos devora. Tu não enganas ninguém, Sofia.”

E foi esta a parte em que as rabanadas me confundiram com a minha irmã (não as censuro, os humanos têm visão e até eles já se enganaram).

“Mas eu sou a Joana.”
“Ah, a mais nova.” – Disse a rabanada maior para as mais pequenas – “Acho que a pirralha é a menos perigosa. Costuma ser esquisita com a comida”.
“Pior ainda” – Disse a rabanada defeituosa – “Ouvi dizer que ela tem um taco de baseball. Se não gosta de nós, o que acham que nos vai fazer com ele? Festinhas??”

Enquanto que as rabanadas discutiam entre si para saber se eu era ou não um potencial risco para a saúde delas, eu ia pondo um guardanapo ao pescoço, e o resto já conseguem imaginar.
Eventualmente acordei (eu disse que, teoricamente, tinha visto isto a aconteçer. Não sou assim tão chalada da cabeça) e, sendo este um dos sonhos mais normais que tive, achei que era seguro partilhá-lo aqui do que em vez de fingir que me preocupo e dizer qualquer coisa do género:

“Querido Cantinho,

Espero que todos tenham tido um bom Natal cheio de doces, prendinhas e amor.
Que a vossa passagem de ano seja especial, passada com família ou com os amigos, ou ainda melhor, com família E amigos.
Eu cá continuarei fielmente agarrada à Internet como se não houvesse amanhã, porque a melhor prenda que posso ter é finalmente saber em que dia vai estar novamente à venda o Guitar Hero World Tour para PC.”

Arq,
Nerd até morrer

3 comentários:

Arquitecta disse...

Esta tal de "arquitecta" não bate lá muito bem da cabeça.

Anónimo disse...

Sim,realmente essa tal Arquitecta e uma personage e tanto :p

Espero que as meninas tenham tido um bom natal e que tenham assasinado mtas rabanadas tb!

E q seja um optimo ano 2009,cheio de cantorias e animacao :) bjinhos

Anónimo disse...

Ai FÓ**-SE

Qui é isto minhas amigas? A exterminadora (de rabanadas) implacavel?

Acho que pela pascoa deviam postar cartas dos doentes do Magalhães Lemos ao coelhinho da pascoa?

bjs para todas que eu agora ando muito beijoqueiro