Podem descansar queridos seguidores do nosso blog, que as actualizações do mesmo por vezes atrasam-se, mas nunca falham (agora têm bem mais para ler).
Neste tempo que passou estivemos nas mais diversas actuações onde histórias, peripécias, imprevistos não faltaram e acima de tudo boa-disposição e espírito de Tuna que caracteriza a CIENTUNA.
Foram dias intensos, todos igualmente importantes, e que acrescentam novas páginas de aventuras ao percurso da CIENTUNA.
O primeiro a relatar é o I Festival de Tunas Femininas da Universidade Lusíada do Porto. Chegamos à Ribeira por volta das 14:15 já com os instrumentos afinados, prontas para animar e encantar com a nossa música os Turistas que por ali passavam enquanto esperávamos pelo barco que nos iria levar a ver as belas paisagens do Douro.
Por volta das 15:00, recebemos as nossas fitas amarelas (quase azul ciências), e embarcamos naquilo que se pode considerar uma aventura, porque o Vento quase que levava alguns dos nosso elementos pelo caminho….mas música não faltou, as famosas coreografias da CIENTUNA também não, a Proa do Barco teve direito a uma musica do TITANIC e sem esquecer de mencionar os animadores que nos puseram literalmente a suar em bica (A sorte era a cerveja que ia tirando a sede…).
Em seguida rumamos em direcção à Universidade Lusíada do Porto, onde convivemos com as outras Tunas, tocamos algumas músicas do nosso novo reportório pimba (MÃE QUERIDA, MÃE QUERIDA O MELHOR QUE A GENTE TEM…) e por fim fomos jantar que já eram quase horas de irmos para O Mosteiro para o tão aguardado FESTIVAL.
Por volta das 20:30, apesar da confusão de não haver carros para todas, lá conseguimos arranjar boleia e táxis e rumar para o Mosteiro.
Quando lá chegamos, nem houve tempo nem lugar para descansar, nem para muitos nervos porque éramos as segundas a actuar e tivemos logo de ir afinar para estarmos prontas para actuar a qualquer momento.
A hora tão aguardada chegou, e aí sim os nervos começaram a apertar, porque tocar num sítio como o Mosteiro de São Bento da Vitória, tão imponente e onde já vários conceituados artistas actuaram intimida qualquer um. Mas após o primeiro impacto, e os primeiros berros da nossa sempre fiel claque fizeram-nos sentir em casa, e actuar com a garra e presença que nos caracteriza.
Por fim chegou a hora da entrega de Prémios, onde trouxemos os Prémios de MELHOR PORTA-ESTANDARTE e TUNA +TUNA.
A noite prosseguiu no altar, onde mais uma vez conseguimos transmitir a alegria e energia que nos caracteriza e onde dançamos até sermos literalmente expulsas.
Para terminar este relato não posso deixar de agradecer à Tuna Feminina da Universidade Lusíada do Porto, pelo convite e pelos momentos que nos proporcionou.
Nas semanas que se seguiram, alguns foram os Locais que nos receberam como Olival, Valença, Castelo de Paiva, a já habitual Serenata aos Guindais, Lisboa e Rio Tinto.
Na primeira foi um encontro de Tunas onde estiveram presentes a Tuna Feminina da Universidade Lusíada do Porto, a TAIPAM, a Tuna da Universidade Portucalense e a Tuna da Universidade Lusíada do Porto. O convívio começou pelas 15h onde fomos recebidas pelos nossos guias que nos levaram para uma actuação no centro de Olival e em seguida para o Centro Cultural e Social de Olival onde existiu um enorme convívio entre as tunas participantes no evento até à hora de jantar. Em seguida no auditório do Centro decorreu o espectáculo, onde mesmo antes da hora de entrarmos em palco perdemos um dos nossos guias (é o que dá beber muita água e competirem com pessoas mais experientes nestas andanças…lol), mas correu tudo bem e mais uma vez mostramos a nossa forte presença em palco. A noite continuou com uma festa no centro, onde dançamos até literalmente não pudermos mais.
A actuação que se seguiu foi Valença, onde estiveram presentes no mesmo evento a Tuna de Ciências do Porto e a Tuna do ESTESP. Chegamos por volta da hora do jantar, e em seguida fomos para o local da actuação onde decorria a feira do livro. Nesta actuação destaco o convívio e a forma como fomos tão bem recebidas quer por parte do público quer por parte da organização.
No Fim-de-semana que se seguiu rumamos a Castelo de Paiva, com os nossos companheiros de Faculdade e neste caso de camioneta a Javardémica para mais uma actuação, onde novamente realço que fomos muito bem recebidas.
Na quinta-feira que se seguiu fomos a Convite da Associação de Estudantes da Universidade Lusófona do Porto, participar na Serenata aos Guindais onde como é habitual receberam-nos de forma exemplar. Chegamos por voltas das 19:30 onde jantamos na Cantina da Lusófona, existindo desde então um enorme convívio das Tunas Participantes (CIENTUNA, TFEP, TFUFP e TDUP), que iam alegrando o jantar com as suas músicas e claro com uns brindes à mistura.
Á meia-noite começou a serenata, com a actuação da TFUFP, seguidas por nós, em terceiro a TFEP e para encerrar a TDUP.
Mais uma vez a festa continuou para os mais resistentes e até teve direito a ceia.
Antes de continuar e para não me esquecer queria agradecer os convites ao Centro Cultural e Social do Olival, à Câmara de Valença, a Castelo de Paiva e à Associação de Estudantes da Universidade Lusófona do Porto (em especial à Joana).
Depois destas actuações que acabei de descrever onde fomos tão bem recebidas o mesmo não posso dizer da que se seguiu (ou não…) que foi no Parque da Bela Vista a convite do Modelo.
Não vou deixar de a relatar, porque sem dúvida foi uma experiencia única pelo lado negativo claro, mas que nos fez testar todos os limites físicos e psicológicos possíveis (Qual Survivor qual que…se querem testar os vossos limites de tolerância participem num evento deste género que acreditem que é bem pior que qualquer tipo de Reality Show).
Agora passado alguns dias dá mesmo para rir as gargalhadas com as peripécias que se passaram.
Esse dia começou por volta das 6:45 da manha, hora em que estávamos prontíssimas para arrancar do Modelo de Vale Formoso rumo ao Parque da Bela Vista, prontas a deixar os preconceitos de lado por um dia e soltar as “piqueniqueiras” que haviam (ou não) em nós, e juntarmo-nos ao mega piquenique do Modelo para animar o evento em conjunto com os outros grupos. Já no caminho para lá começavam as peripécias, visto serem 400 camionetas a rumarem para sul, e as áreas de serviço não serem assim tantas, logo para conseguirmos ir à casa de banho de alguma foi quase preciso meter um requerimento e esperar uma hora para conseguir entrar na mesma.
Durante esta paragem começamo-nos a aperceber da verdadeira multidão que estava a ir para o Parque da Bela Vista e do fenómeno que é o Tony Carreira, devido aos inúmeros cachecóis com corações cor-de-rosa a dizer Tony Carreira, aos Cartazes a dizer: “Tony és a luz da minha vida”, “Tony anda provar o meu panado”…, e começamos a ficar um pouco receosas.
Por volta do 12h estávamos a chegar a Lisboa, e o calor que se fazia sentir era verdadeiramente insuportável, e como devem calcular de Traje ainda melhor. Definitivamente estavam perto de 40º à sombra, e começamos desde então a começar o nosso teste físico e competição a ver quem bebia mais água para não desidratar e cair para o lado.
Por volta da 13:30, após horas no trânsito para chegar ao parque da Bela Vista, lá conseguimos em jeito de princesas (visto termos guarda-sóis a acompanhar o nosso desfile) finalmente entrar no recinto…onde se instalou o pânico total, porque sombras nem vê-las, pessoas a atropelaram-se para pedirem alguma coisa, entre outras situações hilariantes….!
Após algumas confusões lá conseguimos ter um espaço privado com sombra, comida e muita água. E foi neste sitio onde basicamente passamos a nossa tarde onde tocamos algumas músicas e convivemos com as Tunas presentes.
Quando tivemos de sair do nosso castelo, e irmos para o meio da festa tivemos a imagem do verdadeiro “tuga”, que acho que ninguém até então tinha tido…famílias enormes, com toalhas gigantes com as tradicionais feijoadas e os garrafões de vinho de cinco litros.(Não admira que Portugal esteja obeso…a gastronomia é definitivamente com os tugas).
Ainda tivemos oportunidade de assistir não a uma luta de mulheres na lama mas a lutarem por toalhas de piquenique, entre outras situações caricatas…MEDO, MUITO MEDO!!!
Podemos ainda constatar que o segundo sítio mais requisitado no evento, foi o mesmo que o da queima das fitas…o INEM, mas ao contrário desta as pessoas iam para lá não por terem bebido demais mas pelo contrário…desidratação (acho que prefiro a primeira opção.lol)!
Por fim, a tão esperada actuação do Tony Carreira, em que só tenho uma coisa a dizer quem dera a muitos cantores portugueses terem metade dos fãs do Tony Carreira, porque não eram só mulheres ansiosas por o ver eram famílias inteiras…!
Para finalizar só tenho uma coisa a dizer foi uma tarde perdida, mas ao menos temos histórias para contar e podemos dizer que estivemos presentes no evento que fez Portugal entrar para o Guiness com o recorde do maior piquenique do Mundo.
Agora já sabem quando tiverem ideias idiotas, e precisem dum grande aglomerado de gente para entrar para o Guiness chamem o Tony Carreira, que conseguem de certeza.
Só me falta por ultimo mencionar a nossa última actuação deste ano lectivo, que foi em Rio Tinto onde fomos de novo muito bem recebidas, e onde tivemos o prazer de ter a assistir antigos elementos da nossa Tuna, sendo para nós um prazer.
O meu relato das nossas aventuras nas actuações chega assim ao fim, peço desculpa por descrições menos detalhadas mas a minha memória já não dá para mais e claro que existem sempre pormenores que têm de ser omitidos :).
Para finalizar fazendo um balanço deste ano Lectivo, acho que o saldo foi positivo, pois com o nosso trabalho conseguimos arrecadar vários prémios entre os quais Melhor Tuna, Tuna + Tuna, Melhor Instrumental, Melhor Serenata, Melhor Porta-Estandarte, etc.
Mas como uma Tuna não vive só para Festivais e prémios conseguimos também fazer novas amizades devido ao convívio entre Tunas, proporcionar sorrisos nos mais diversos locais que fomos actuar e sobretudo conseguimos transmitir a união, alegria e garra que caracteriza a CIENTUNA.
Para terminar em grande só falta mesmo o nosso jantar de fim-de-ano Lectivo, em que vamos de certeza fazer parar o Porto por todos os lados que passarmos porque como alguém já disse e muito bem (Onde quer que vamos, roucas ou não, cansadas ou não, com ou sem prémios o certo é que fazemos a festa! Ninguém para a CIENTUNA! Mas nós paramos toda a gente).
2 comentários:
Ja viste bem o tamanho deste texto?! ve-se msm k nao tas em exames e não tens mais nada k fazer!!!
Béu devias era ter vergonha d gozares assim com as pessoas sabes? atira-te duma ponte abaixo masé!!
(mas antes marca uma café p eu t dar um beijinho de boas ferias :P)
Eu acho que tendo em conta tudo o que se passou, era um bocado impossível resumir tudo num texto pequeno.
Aliás, de acordo com os meus parâmetros, relativamente falando...(ena pá, onde é q eu fui buscar este vocabulário) o texto está do tamanho certo. A Isabel ocupou uma página para descrever dois meses, e eu preenchi 6 páginas a descrever de 1 ano e meio, por isso tá no ponto!
=P
E p/ quando é esse café? Quero-me mitrar e apareçer tb :D
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